Com o fim do ano fiscal do Japão, foi anunciado o relatório sobre as vendas na indústria de mangás pela organização “All Japan Magazine and Book Publisher’s and Editor’s Association” (AJPEA). Nele foi revelado que o mercado de mangás cresceu 0,2%, totalizando 667 milhões de ienes em 2022 (mais ou menos Reais 25,7 Bilhões de Reais) em relação a 2021. O número marca cinco anos consecutivos de crescimento de vendas na indústria de mangá, embora tenha desacelerado em relação ao crescimento de 10,3% do ano passado.
Apesar do crescimento geral, houve queda generalizada em produtos impressos. Detalhadamente, as vendas de mangás em volumes Tankobon, Wideban, Kanzenban e demais impressos diminuíram 16,0% em relação ao ano de 2021, totalizando agora 175,4 bilhões de ienes. Para as vendas de revistas de mangá, o mercado diminuiu 3,8%, totalizando 53,7 bilhões de ienes. Em números totais de mangás e livros relacionados impressos como artbooks somam 229,1 bilhões de ienes.
Já as vendas no mercado digital de mangás subiram 8,9% em relação ao ano anterior, totalizando 447,9 bilhões de ienes (cerca de 16,9 bilhões de reais), com o mangá digital totalizando 66,2% do mercado total de mangás. Esse valor das vendas de mangás digitais inclui serviços de assinatura de mangá, mas não inclui receita de publicidade na web.
A organização AJPEA também revelou seu relatório sobre a indústria editorial geral no Japão em 2022. O mercado editorial como um todo (incluindo mangás, novel’s, revistas e livros em geral) caiu 2,6% em 2022, totalizando cerca de 1,6305 trilhões de ienes.
E ainda, o mercado geral de livros digitais subiu 7,5%, para 501,3 bilhões de ienes, enquanto que o mercado de livros impressos caiu 6,5%, para 1,1292 trilhões de ienes (cerca de 45,3 bilhões de reais, na cotação de hoje). As publicações digitais ocupam atualmente 30,7% do mercado. As vendas de quadrinhos digitais representam 89,3% do mercado de publicação digital. As vendas de quadrinhos digitais também mais do que quintuplicaram desde 2014.
O mercado editorial geral teve aumentos em 2019 até 2021, antes dessa queda em 2022.
Fonte: ANN